Pesquisa diz que 30% vão usar restituição do IR para pagar dívidas

Restituição do IR é realizada quando o Fisco identifica que pagador de imposto pagou mais tributos do que deveria.
Pesquisa da Serasa realizada com pagadores de impostos para investigar a intenção de uso do pagamento do IRPF (Imposto de Renda de Pessoa Física) mostra que, para 30% dos respondentes, negociar dívidas é o principal desejo. O levantamento, divulgado na 4ª feira (21.jun.2023), ouviu 1.224 pessoas, de 23 a 29 de maio de 2023. A restituição do IR é realizada quando a Receita Federal identifica que o pagador de impostos pagou mais tributos do que deveria. Com base na análise, caso seja positiva, o pagador passa a ser credor, uma vez que terá direito de ter parte do valor de volta.

Na 6ª feira (23.jun), a Receita Federal liberou para cerca de 5 milhões de pagadores de impostos que entregaram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física a consulta ao 2º dos 5 lotes de restituição de 2023. O lote também contempla restituições residuais de anos anteriores. A restituição é realizada até o mês de setembro do mesmo ano, conforme o cronograma estabelecido pela Receita Federal. Especialista da empresa, Camila Cruz afirma que o recurso extra pode ser um aliado para o pagamento de dívidas de quem está inadimplente. “A melhor recomendação para utilizar valores que ocorrem uma valores que ocorrem uma vez por ano, como a restituição do IR ou o 13º salário, por exemplo, no caso de quem possui débitos pendentes, é sempre quitá-los primeiro”.

MAIS DE UMA DÍVIDA

A consumidores que possuem mais de uma dívida, Cruz orienta a escolha pelas contas com vencimentos mais próximos a fim de se evitar a negativação. “É importante planejar o quanto é possível pagar, por isso, começar pelas dívidas de valor mais baixo e tentar renegociar as de valor mais alto com parcelas que caibam no bolso é um caminho adequado”, explica.

Atrelando a organização financeira aos cuidados para evitar as fraudes, o consumidor deve estar atento e verificar por onde faz a renegociação para evitar cair em golpes, declarou Cruz. “Reforçamos sempre que a Serasa não entra em contato com o consumidor diretamente. Para consultar os acordos disponíveis, basta acessar os canais oficiais da empresa”.

Fonte: Poder 360