Você já parou para pensar nos custos e nas demais consequências de uma contratação equivocada de um colaborador? Além das expectativas frustradas, impacto negativo nos planos, tempo desperdiçado, processos organizacionais atrasados e muita dor de cabeça, na ponta do lápis, todo esse processo vai te custar bem caro.
De acordo com um levantamento realizado pela PwC, em parceria com o LinkedIn, US$ 19,8 bilhões são desperdiçados anualmente no mundo com as contratações malsucedidas. Outra pesquisa, dessa vez feita apenas em território nacional pelo Censo Bazzola Consultoria em RH, revela que uma contratação errada pode custar 15 vezes o salário do colaborador em questão.
Custos diretos e indiretos
Primeiramente, é preciso considerar os custos diretos dos processos de uma contratação, como o tempo da equipe de recursos humanos, anúncio de vagas, seleção, integração, adequação à organização, salários até a demissão, proporcional de férias e 13º; multa de 40% sobre o FGTS; treinamento até que o novo colaborador se torne produtivo, entre outros.
Some-se a isso, outras perdas, difíceis de serem medidas, como a deficiência do trabalho em equipe, sobrecarga de trabalho, queda de produtividade, não fechamento de novos contratos, atrasos em prazos, retrabalho, absenteísmo, reclamações de clientes e enfraquecimento da cultura organizacional. Ou seja, os prejuízos ultrapassam a seara financeira e chegam a atingir o clima e a produtividade da empresa.
Contratação estratégica
Trata-se de designar a pessoa certa para a ocupação certa. Parece um processo simples e fácil, contudo, na prática, essa tem sido uma grande dificuldade para empresas e empresários, que têm escorregado nos tradicionais processos de análise de currículos, entrevistas e aplicações de determinados testes.
Via de regra, as empresas priorizam as habilidades técnicas dos candidatos, as chamadas hard skills, o que certamente é fundamental. Contudo, menosprezam as competências comportamentais, as soft skills. Um levantamento da Revista Você S/A apontou que 87% das demissões hoje são motivadas por problemas comportamentais e somente 15% por dificuldades técnicas dos colaboradores. Contrata-se pelo currículo, no momento da entrevista o candidato parece perfeito, todavia, os motivos para o desligamento geralmente estão atrelados ao comportamento.
Além disso, muitas vezes, não se trata de um profissional ou uma ocupação ruim, mas apenas de uma incompatibilidade entre o perfil e as necessidades que a vaga exige, ou entre os valores e cultura da empresa. Ou mesmo a ausência de mecanismos para o desenvolvimento desse alinhamento.
Outra questão é a falta de cultura de planejamento e gestão de RH no Brasil. A impressão que dá é que os problemas de contratação e formação de equipes estão sempre à frente das áreas das empresas que cuidam desse assunto, que visivelmente, não têm o preparo necessário para lidar com essa demanda. E se considerarmos o universo das pequenas e médias empresas, a grande maioria nem tem esse departamento para dar o suporte.
Banco de Talentos
Pensando em todo esse cenário, o Sindicato dos Contabilistas de São Paulo – Sindcont-SP disponibiliza uma ferramenta para auxiliar as empresas a encontrarem o profissional adequado para a sua necessidade.
O Banco de Talentos da entidade se propõe a fazer a intermediação entre os estudantes e profissionais que estão em busca de uma colocação no mercado de trabalho e as organizações que precisam de novos talentos.
Embasada na história de sucesso de mais de meio século da entidade no intuito de recolocação de contabilistas no mercado de trabalho, a atual diretoria do Sindcont-SP reformulou todo o sistema do Banco de Talentos, que agora passa a disponibilizar um dos mais completos métodos de avaliação psicológica e comportamental e uma das metodologias mais utilizadas no mundo no processo de assessment, cujo objetivo é avaliar, orientar e desenvolver competências e comportamentos de lideranças e colaboradores.
Além de exibir os aspectos técnicos do profissional e seu histórico no currículo, a ferramenta permite um mapeamento e diagnóstico do perfil do candidato que identifica suas habilidades mais marcantes e os pontos a serem desenvolvidos. Isso tudo por meio de um questionário de 40 perguntas que pode ser respondido de forma simples e ágil.
“É uma grande satisfação para a entidade oferecer uma poderosa ferramenta de autoconhecimento para seus associados, empresas e profissionais, pois ele é o ponto de partida para que o ser humano possa potencializar suas competências e habilidades, trabalhar seus pontos fracos, crescer e se desenvolver”, destaca o diretor Secretário da Casa do Saber Contábil, Gustavo Oliveira, idealizador do projeto.
Dessa forma, o Banco de Talentos possibilita à empresa identificar o candidato com o perfil mais adequado à vaga ao mesmo tempo em que permite ao profissional um grande autoconhecimento e oportunidades de aprimoramento de suas capacidades.
Para saber mais acesse www.sindcontsp.org.br ou entre em contato com o setor de Relacionamento da Entidade pelo e-mail: relacionamento2@sindcontsp.org.br ou pelo telefone (11) 3224-5100.